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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ENVELHECEMOS PORQUE COMEMOS MAL

"Nós envelhecemos e engordamos porque inflamamos.
Tendência que potenciamos com a alimentação.
Mas podemos combater esta inevitabilidade.
Basta optar por uma dieta anti-inflamatória.”



O fator que mais contribui para envelhecermos é a dieta pró-inflamatória que seguimos, afirma o dermatologista americano Nicholas Perricone – o “guru da pele perfeita”, conhecido nos EUA como o “pai da teoria da inflamação como fonte do envelhecimento”.
Os alimentos “pró-inflamatórios causam um rápido aumento do açúcar no sangue, tendo como consequência a libertação de insulina na corrente sanguínea”.
Os principais “culpados são o açúcar e os alimentos que se transformam rapidamente em glicose no sangue, como as batatas, o pão, bolos e sumos”, explica o especialista. No sentido de combater esta condição, o médico desenvolveu um programa que se divide em três fases – dieta, suplementos e cosméticos anti-inflamatórios, com o qual promete que poderemos “viver mais dez anos, rejuvenescendo não só a pele como também o cérebro, melhorando o estado de ânimo e a saúde em geral”.

O QUE INGERIR PARA TRAVAR A (INFLAMADA) REALIDADE
Na dieta anti-inflamatória é recomendado um total de 1800 calorias por dia – com o fornecimento regular de proteínas de alta qualidade (40%), carboidratos complexos (30%) e ácidos gordos essenciais (entre 20 e 30%) –, e fazer três refeições principais e duas intermédias por dia “para manter estáveis os níveis de açúcar no sangue”, o que supõe que nos alimentemos a cada três ou quatro horas. Proteínas de alta qualidade - São essenciais na reparação das células, pelo que convém ingeri-las no início de cada refeição de forma a termos a sensação de estarmos saciados e “evitar os restantes alimentos que se transformam rapidamente em açúcar”. O especialista aconselha que as tomemos diariamente, repartidas pelas três refeições e as duas intermédias.
O que consumir: Aposte especificamente no salmão selvagem (em vez do criado em viveiro), porque contém um anti-inflamatório e antioxidante eficaz, o DMAE (dimetilaminoetanol, mais conhecido como o antirrugas). O dermatologista também aconselha a ingestão de cavala, albacora, atum, sardinha, arenque, anchova, truta, marisco, frango sem pele, peru e ovos.
A evitar: As proteínas que podem originar uma resposta inflamatória, como os laticínios e a carne vermelha (de vaca e vitela, ovina, caprina e de porco). Hidratos de carbono complexos - São ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, assim como em água, o que favorece a hidratação dos órgãos e da pele. O especialista recomenda o consumo de entre 4 a 7 porções, num máximo de 125 gr por refeição, na forma de frutas e legumes.
O que consumir: Nicholas Perricone aconselha, sobretudo, a ingestão de amêndoas, avelãs, nozes, maçãs, pêssegos, peras, ameixas, mirtilos, amoras, espargos, couve-flor e de Bruxelas, brócolos, leite desnatado, queijo fresco, parmesão, feijão, aveia, cevada, trigo sarraceno, cebola e alho.
 A evitar: Hidratos de carbono simples, dado que se convertem rapidamente em açúcar, tais como o pão e produtos de panificação, bolachas/biscoitos, cereais, bananas, laranjas, uvas, sumos de fruta, conservas, cenouras, pepinos, grão-de-bico, abóboras, bacon, salsichas, massas, pipocas arroz, batatas, manteiga, margarina, creme de queijo, creme de leite e gelados.
Ácidos gordos essenciais - são cruciais para o bom funcionamento das células, sendo que o nosso corpo não consegue fabricá-los, por isso temos de os obter através dos alimentos. Os Ómega 3 e Ómega 6 têm um efeito de proteção no que diz respeito ao coração, podem baixar a pressão arterial, a taxa de mau colesterol e o stresse, diminui o risco de coágulos no sangue, bem como do cancro no cólon, da próstata e da mama. Além de que são fundamentais para a cicatrização da pele. O que consumir: As melhores fontes são os denominados peixes gordos, como o salmão, a sardinha, cavala e anchova; os frutos secos – nozes; azeite extravirgem (“um dos alimentos anti-inflamatórios mais eficazes que existem”); e óleos de borragem, prímula, soja, abacate e de noz.
A evitar: Banha, manteiga e gordura animal por serem fontes de gordura saturada, e as gorduras trans que surgem nas fórmulas hidrogenadas (que, se ingeridas duas a quatro vezes ao dia, reduzem os níveis de fertilidade em 73%).


Os alimentos pró-inflamatórios - CAUSAM UM RÁPIDO AUMENTO DO AÇÚCAR NO SANGUE, TENDO COMO CONSEQUÊNCIA A LIBERTAÇÃO DE INSULINA NA CORRENTE SANGUÍNEA.


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