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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

Para a prevenção da obesidade infantil é determinante o dispêndio energético associado à prática de atividade física intensa. 



O balanço energético associado aos programas de atividade física que visam um perfil saudável de composição e reduzir a adiposidade deve compreender atividades de intensidade elevada.

Um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa revelou que para reduzir o índice de massa gorda nas crianças é necessário incluir a prática de atividade física intensa. A avaliação, realizada com acelerômetros em 175 raparigas e 168 rapazes, entre os 10 e os 12 anos, teve como objetivo determinar as associações entre a dose de  dispêndio energético de intensidade moderada versus intensidade elevada e a obesidade total e abdominal infantil. Foi observado que estes indicadores de obesidade estavam  somente associados com a atividade física de intensidade elevada.
As diretrizes da prática da atividade física defendem que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de atividade moderada por dia e que as intensidades elevadas devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana. Embora ainda não esteja clarificado o contributo da intensidade da atividade física, este estudo vem chamar a atenção para a importância da intensidade elevada com a finalidade das crianças terem um perfil mais saudável de composição corporal.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

DIA PELA ERRADICAÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA AS MULHERES

O silêncio é o seu maior inimigo!!!


Escute, Veja e Denuncie a Violência é um Crime.
25 de Novembro -  DIA PELA ERRADICAÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA AS MULHERES

Para mais informações: http://observador.pt/2014/11/25/dia-pela-erradicacao-da-violencia-contra-mulheres-assinalado-por-todo-o-pais/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

QUAL A MELHOR HORA PARA TREINAR?


É o ritmo circadiano da temperatura corporal que parece ter maior influência na qualidade do treino.

Quanto maior a temperatura corporal (dentro dos parâmetros da normalidade claro) maior a probabilidade de desenvolver um bom treino, uma vez que as articulações estão mais flexíveis, os músculos estão mais "aquecidos", e a frequência cardíaca e a pressão arterial são menores.

Quem acorda habitualmente às 8h da manhã, tem a sua temperatura corporal máxima diária por volta das 20h, correspondendo ao seu rendimento de pico.

Assim pode-se compreender o porque o ciclo biológico humano na maioria das pessoas favorece as atividades físicas ao final tarde.

Por vezes, o não forçar de uma rotina, acordar cedo de manhã para ir treinar, e optar por se treinar mais tarde, num período em que o corpo consegue responder de forma mais adequada e acusando menor sensação de fadiga pode ser boa opção.

Há, no entanto, pessoas que são mesmo matutinas por natureza, e isto tem a ver com uma ativação endócrina e cardiovascular mais precoce no dia. Contudo, atenção que por se exercitar de manhã deve-se efetuar um aquecimento mais prolongado, uma vez que a temperatura corporal é mais baixa.

Apesar destas justificações a decisão final será da própria pessoa.

Procure treinar em diferentes horários e veja a qual deles se adaptou melhor, qual lhe deu maior prazer e sensação de conforto depois de terminar. Questões como o próprio estilo de vida e disponibilidade de horário deverão ser consideradas!

Bons treinos, seja a que hora for!


terça-feira, 18 de novembro de 2014

O PESO E BOA FORMA

A boa forma e o peso saudável devem ser mantidos ao longo do quotidiano, uma vez que serão estes a ajudar-nos a poder ter saúde e qualidade de vida.


O que é peso saudável? 
É o peso mais adequado para cada um de nós considerando fatores que vão além da relação peso e altura.
A localização e a quantidade de gordura corporal são extremamente importantes nessa avaliação.


Composição corporal
A composição corporal, ou seja, a quantidade de gordura corporal em relação à quantidade de massa magra é muito importante para avaliação do seu peso ideal. Por exemplo, uma pessoa pode estar com seu peso dentro do intervalo ideal (altura x peso), mas pode apresentar uma grande percentagem de gordura corporal. Ao contrário, uma pessoa musculosa pode ter seu peso acima do intervalo ideal, mas não estar com sobrepeso. Isto acontece porque o músculo (massa magra), pesa mais que a gordura.

Localização da gordura corporal
Excesso de gordura localizada na parte superior do corpo aumenta o risco de alguns problemas de saúde como diabetes, colesterol, problemas cardíacos e pressão alta. O excesso de gordura na parte inferior do corpo, abaixo da cintura, apresenta um risco menor para a saúde, mas pode trazer problemas ortopédicos e varizes.
Lembre-se de que certa quantidade de gordura é importante no nosso organismo para a absorção de vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, como fonte de energia e proteção a órgãos internos. A falta de gordura pode ser tão prejudicial quanto o excesso.

Viver na sua melhor forma
O peso saudável ideal tem como base a massa corporal magra, que inclui músculos, ossos e outros tecidos magros do corpo. Quanto mais massa muscular, mais calorias o nosso corpo vai queimar. Aumentar e preservar a massa magra é a melhor maneira de diminuir a massa gorda e conquistar a forma que desejamos.

Quer saber o seu peso ideal? Calcula-o. Obtenha muitas mais informações sobre o peso e a boa forma aqui nesta página: http://www.boaforma.org/p/peso-ideal.html

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ENVELHECEMOS PORQUE COMEMOS MAL

"Nós envelhecemos e engordamos porque inflamamos.
Tendência que potenciamos com a alimentação.
Mas podemos combater esta inevitabilidade.
Basta optar por uma dieta anti-inflamatória.”



O fator que mais contribui para envelhecermos é a dieta pró-inflamatória que seguimos, afirma o dermatologista americano Nicholas Perricone – o “guru da pele perfeita”, conhecido nos EUA como o “pai da teoria da inflamação como fonte do envelhecimento”.
Os alimentos “pró-inflamatórios causam um rápido aumento do açúcar no sangue, tendo como consequência a libertação de insulina na corrente sanguínea”.
Os principais “culpados são o açúcar e os alimentos que se transformam rapidamente em glicose no sangue, como as batatas, o pão, bolos e sumos”, explica o especialista. No sentido de combater esta condição, o médico desenvolveu um programa que se divide em três fases – dieta, suplementos e cosméticos anti-inflamatórios, com o qual promete que poderemos “viver mais dez anos, rejuvenescendo não só a pele como também o cérebro, melhorando o estado de ânimo e a saúde em geral”.

O QUE INGERIR PARA TRAVAR A (INFLAMADA) REALIDADE
Na dieta anti-inflamatória é recomendado um total de 1800 calorias por dia – com o fornecimento regular de proteínas de alta qualidade (40%), carboidratos complexos (30%) e ácidos gordos essenciais (entre 20 e 30%) –, e fazer três refeições principais e duas intermédias por dia “para manter estáveis os níveis de açúcar no sangue”, o que supõe que nos alimentemos a cada três ou quatro horas. Proteínas de alta qualidade - São essenciais na reparação das células, pelo que convém ingeri-las no início de cada refeição de forma a termos a sensação de estarmos saciados e “evitar os restantes alimentos que se transformam rapidamente em açúcar”. O especialista aconselha que as tomemos diariamente, repartidas pelas três refeições e as duas intermédias.
O que consumir: Aposte especificamente no salmão selvagem (em vez do criado em viveiro), porque contém um anti-inflamatório e antioxidante eficaz, o DMAE (dimetilaminoetanol, mais conhecido como o antirrugas). O dermatologista também aconselha a ingestão de cavala, albacora, atum, sardinha, arenque, anchova, truta, marisco, frango sem pele, peru e ovos.
A evitar: As proteínas que podem originar uma resposta inflamatória, como os laticínios e a carne vermelha (de vaca e vitela, ovina, caprina e de porco). Hidratos de carbono complexos - São ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, assim como em água, o que favorece a hidratação dos órgãos e da pele. O especialista recomenda o consumo de entre 4 a 7 porções, num máximo de 125 gr por refeição, na forma de frutas e legumes.
O que consumir: Nicholas Perricone aconselha, sobretudo, a ingestão de amêndoas, avelãs, nozes, maçãs, pêssegos, peras, ameixas, mirtilos, amoras, espargos, couve-flor e de Bruxelas, brócolos, leite desnatado, queijo fresco, parmesão, feijão, aveia, cevada, trigo sarraceno, cebola e alho.
 A evitar: Hidratos de carbono simples, dado que se convertem rapidamente em açúcar, tais como o pão e produtos de panificação, bolachas/biscoitos, cereais, bananas, laranjas, uvas, sumos de fruta, conservas, cenouras, pepinos, grão-de-bico, abóboras, bacon, salsichas, massas, pipocas arroz, batatas, manteiga, margarina, creme de queijo, creme de leite e gelados.
Ácidos gordos essenciais - são cruciais para o bom funcionamento das células, sendo que o nosso corpo não consegue fabricá-los, por isso temos de os obter através dos alimentos. Os Ómega 3 e Ómega 6 têm um efeito de proteção no que diz respeito ao coração, podem baixar a pressão arterial, a taxa de mau colesterol e o stresse, diminui o risco de coágulos no sangue, bem como do cancro no cólon, da próstata e da mama. Além de que são fundamentais para a cicatrização da pele. O que consumir: As melhores fontes são os denominados peixes gordos, como o salmão, a sardinha, cavala e anchova; os frutos secos – nozes; azeite extravirgem (“um dos alimentos anti-inflamatórios mais eficazes que existem”); e óleos de borragem, prímula, soja, abacate e de noz.
A evitar: Banha, manteiga e gordura animal por serem fontes de gordura saturada, e as gorduras trans que surgem nas fórmulas hidrogenadas (que, se ingeridas duas a quatro vezes ao dia, reduzem os níveis de fertilidade em 73%).


Os alimentos pró-inflamatórios - CAUSAM UM RÁPIDO AUMENTO DO AÇÚCAR NO SANGUE, TENDO COMO CONSEQUÊNCIA A LIBERTAÇÃO DE INSULINA NA CORRENTE SANGUÍNEA.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

10 RAZÕES PARA PRATICAR EXERCÍCIO FÍSICO


Sabia que há pelo menos 10 razões para praticar exercícios?!  Relata o personal trainer Sílvio Cezar Xavier.


1) Funciona mais do que uma dieta, porque a atividade física promove aceleração do metabolismo; 

2) Melhora a postura, pois, através de exercícios localizados, os músculos das costas e do abdómen reeducam o corpo, prevenindo contra dores musculares; 

3) Regula o sono, pois a prática de exercícios libera endorfina, uma enzima que proporciona bem-estar e diminui a ansiedade stress; 

4) Inibe os resfriados, pois a prática de atividade física fortalece o sistema imunológico;

5) Diminui os riscos do cancro de mama, pois os exercícios diminuem os níveis de estrogênio - hormônio intimamente ligado ao cancro de mama; 

6) Combate a osteoporose, pois fortalece a massa óssea devido ao impacto promovido pelos exercícios no corpo; 

7) Reduz o colesterol ruim, pois cataboliza gorduras que circulam pelo organismo; 

8) Previne o diabetes, pois contribui para regular a produção de insulina; 

9) Controla a hipertensão, pois libera substâncias que causam a dilatação e o fortalecimento dos vasos sanguíneos; 

10) Aumenta a libido e a performance sexual, uma vez melhora a autoestima e o condicionamento físico. 

De que está à espera? MEXA-SE!

Para mais informações:

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

HIDRATOS DE CARBONO - SERÃO ELES O ALVO A ABATER?


O que são os hidratos de carbono?
São nutrientes que fornecem energia ao nosso corpo. Todos os hidratos de carbono contêm açúcares (glicose) que podem ter diferentes nomes: amido (no pão, massas, arroz, batata), sacarose (no açúcar comum), lactose (nos produtos lácteos), frutose (na fruta) e maltose (na cerveja). Aos primeiros (amido) chamamos hidratos de carbono complexos, porque a sua glicose entra mais devagar na corrente sanguínea. A todos os outros chamamos de hidratos de carbono simples, porque a assimilação da sua glicose é bastante rápida.
Os hidratos de carbono (sobretudo os complexos) foram, durante muito tempo, a base da pirâmide alimentar, sendo aconselhado que o seu consumo corresponde-se a 55% a 60% do valor energético ingerido por dia. Mas, esta percentagem é exagerada face às nossas necessidades atuais.

O que acontece quando os ingerimos, e porquê que eles são o alvo a abater?
Quando o nosso corpo está no processo de digestão, ele retira o açúcar contido nos hidratos de carbono que consumimos, para o transformar em energia. Assim que os açúcares entram na corrente sanguínea, o pâncreas começa a libertar insulina, que é a responsável por tira-los da corrente sanguínea e leva-los até aos órgãos que deles necessitam. Ou então a armazená-los para a altura em que forem necessários. Desta forma, há uma produção de insulina adequada à quantidade de açúcar que entra na corrente sanguínea. Quanto maior for a quantidade de açúcar que entre no sangue, mais insulina é produzida, e vice-versa.
E se os hidratos de carbono forem de assimilação lenta, também a libertação de insulina será feita de forma gradual.

Resumindo, se os níveis de açúcar no sangue subirem lentamente, também irão descer lentamente, o que leva a que só se sinta fome mais tarde. Quando pelo contrário, sobem e descem rápido, sente-se fome mais cedo e também comemos mais do que na realidade necessitaríamos. Daí que não devermos ficar muito tempo sem comer, e pior ainda, ignorar a fome, dessa forma, o açúcar que temos no sangue desce em demasia, e quando voltarmos a comer, cheios de fome, comemos mais, o nosso pâncreas produz insulina de forma mais rápida, e vamos assimilar tudo mais depressa, e claro sentimos fome mais depressa também. Por outro lado, quanto mais gordura acumulamos, mais resistência á insulina fazemos, e menos açúcar queimamos. E o peso vai aumentando, aumentando... Se formos ativos queimamos esse açúcar, se não, acumulamos!

Se leva uma vida sedentária e adora hidratos de carborno, NÃO SE ESQUEÇA: hidratos de carbono em excesso + atividade física mínima = gordura em excesso.

Para mais informações:

terça-feira, 4 de novembro de 2014

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO DESPORTO


Na verdade, a prática de atividade física é fundamental para um estilo de vida saudável. É do nosso conhecimento que traz inumeráveis benefícios, não só como forma de peso mas também     para a prevenção de muitas doenças. No entanto, em qualquer prática desportiva há um desgaste do organismo através de diversos fenómenos fisiológicos, como por exemplo, stress oxidativo, inflamação, perdas de fluídos e minerais, entre outros. Desta forma, a alimentação assume um papel extremamente importante no desporto ao garantir um contributo de nutrientes que são essenciais para a preparação, recuperação e adaptação do exercício físico.

Alimentação individualizada
A intensidade, o nível, a duração e frequência do exercício físico são fatores a ter em conta na alimentação, pois têm uma relação direta com as necessidades nutricionais de quem o pratica. Assim, as escolhas alimentares deverão ser ajustadas caso a caso. No entanto, existem certos cuidados, como ter uma alimentação equilibrada e diversificada, que são importantes para todos os indivíduos que praticam algum tipo de atividade física. 

Qual o papel da hidratação?
É essencial manter um bom estado de hidratação antes, durante e após o exercício físico, pois até mesmo uma ligeira desidratação pode trazer efeitos negativos no organismo e na capacidade de lidar com a atividade física, levando ao aparecimento precoce de fadiga. Assim, manter um nível adequado de hidratação é uma prioridade para promover saúde e bem-estar.

O que comer antes da atividade física?
Antes da atividade física – entre 4h a 60 minutos antes – é importante consumir uma refeição que contenha hidratos de carbono. Para evitar desconforto abdominal, quanto mais próxima for da atividade física, mais leve deverá ser a refeição. São exemplo de alimentos fornecedores de hidratos de carbono a massa, o arroz, a batata, cereais, leguminosas e fruta. É recomendável que sejam privilegiados os hidratos de carbono de absorção lenta ou complexos – geralmente estão presentes em alimentos pouco processados – em detrimento dos hidratos de carbono de absorção rápida ou simples - presentes em alimentos processados, como por exemplo, bolachas, cereais de pacote e barras de cereais. 

E depois da atividade física?
Após a atividade física é necessário repor as reservas de glicogénio e os minerais perdidos durante o exercício. Assim, a água, as bebidas desportivas e alimentos fornecedores de hidratos de carbono são opções alimentares de destaque.  Consumir proteínas após o exercício também traz benefícios na recuperação muscular, sendo que estas podem ser obtidas através de alimentos como carne, peixe, ovos, leite, iogurte ou frutos secos. A ingestão de alimentos com antioxidantes como morangos, amoras, mirtilos, cerejas, uvas, kiwi, laranjas e papaia ajuda a combater o stress oxidativo provocado pelos radicais livres formados durante o exercício. 

Não se esqueça!
Uma alimentação equilibrada e diversificada é importante para satisfazer as necessidades nutricionais, especialmente para quem pratica exercício físico.

                                                       

PS. Fique atento próximo artigo no blog “HIDRATOS DE CARBONO – SERÃO ELES O ALVO A ABATER ?”